domingo, fevereiro 18, 2007

Nuvem Passageira

Brega, pero no mucho!

Estava fuçando na Rádio UOL atrás de um versão da Perla para a música Fernando, tudo motivado pelo nascimento de meu sobrinho, que está deixando todo mundo ansioso, eis que escuto uma música que achei interessantíssima.

Acho que representa bem um espírito dos 70, e um espírito que eu estou buscando...


Nuvem Passageira

Eu sou nuvem passageira
Que com o vento se vai
Eu sou como um cristal bonito
Que se quebra quando cai

Não adianta escrever meu nome numa pedra
Pois essa pedra em pó vai se transformar
Você não vê que a vida corre contra o tempo
Sou um castelo de areia na beira do mar

A lua cheia convida para um longo beijo
Mas o relógio te cobra o dia de amanhã
Estou sozinho, perdido e louco no meu leito
E a namorada analisada num divã

Por isso agora o que eu quero é dançar na chuva
Não quero nem saber de me fazer ou me matar
Eu vou deixar em dia a vida e a minha energia
Sou um castelo de areia na beira do mar

quinta-feira, fevereiro 15, 2007

Reflexão!

Santo anjo do Senhor
Meu zeloso guardador
Se a ti me confiou a piedade divina
sempre me rege, guarde, governe e ilumina.


Esse mês de fevereiro está sendo uó (exceto as praias e quem eu encontro nelas).

Será o infeno astral?

domingo, fevereiro 04, 2007

Ubatuba, terra que só cheira amor!

Caramba, que fim de semana legal.

Não me conformo de morar em São José dos Campos há quase 1 ano e meio e nunca ter ido a Ubatuba! Como eu gostei deste lugar, cada praia, águas muito claras. Gostei tanto quanto Pernambuco!

Tomei sol, nadei, bebi caipirinha, beijei na boca na praia com direito a lua cheia, andei, conversei, dei muita risada. Tirei o mau olhado. Voltei pra São José dos Campos pronto para uma semana que promete ser do cão!

Estou com uma vontade de ir pra lá semana que vem! (se me convidarem...rs)

Música do Final de Semana

Vitiligo
Bonde do Role

Fui no butecão
pra tomar uma caipirinha
Espremeu limão errado,
manchou toda minha pelinha

As viadas tudo loca
Já criaram confusão
Perguntaram é vitiligo
Eu disse é mancha de limão

Vai vai vai vitiligo (4x)
Parece vitiligo mas é mancha de limão

Bem, isso já deve ter aparecido no blog do korn a muito tempo, mas só agora eu descobri!

quinta-feira, fevereiro 01, 2007

As Invasões Bárbaras

Não existe almoço grátis?

Depois de muito tempo onde todo mundo falava deste filme e aproveitando uma noite de tédio, resolvi assistir ao famoso Invasões Bárbaras.

Confesso que adorei o filme. Achei comovente, não dá pra não se encantar com o personagem principal, suas aventuras e sua postura diante da morte. Seus amigos recontam um tempo que não vivi e que queria viver; fantástico o conflito geracional às avessas. Como conseguimos abandonar uma postura de modernidade com que os jovens da década de 60 moveram mundo? Acho que o filme demonstra isso muito bem.

Essa sensação que percebo generalizada nas pessoas da minha idade talvez conduza minha geração a um novo Romantismo, enquanto os primeiros buscavam as origens, Napoleão, o refúgio no sentimento; minha geração caminha para a busca destes antepassados libertários ou para um carolismo crescente. Não é à toa que nas vésperas da parada gay de 2006 houve uma marcha para Jesus, igualmente multitudinária, igualmente composta de jovens.

Agora é triste a sensação que o filme me passou. Essa história de uma outra utopia possível só pode ser bancada e vivida, apoiada no que ela mesma nega. Somente o yuppie pode permitir ao velho esquerdista viver suas lembranças, somente o privado pode permitir um ideal público. O mercado e o dinheiro que permite aos esquerdistas do passado, utópicos, libertários, libertadores, reviverem seus sonhos e condenarem o próprio mercado!

Triste padrão ético mostrado no filme, o dinheiro vale muito mais que a utopia. O mesmo personagem que defende a estatização dos hospitais aproveita-se das benesses do capital.

Aliás, o Canadá nunca pareceu tão próximo como neste filme.

A propósito

Serra retém verbas da universidade paulistas

http://www1.folha.uol.com.br/folha/educacao/ult305u19318.shtml

Fato notável, deu um tiro numa experiência fantástica (limitada para alguns, inovadora para as outras universidades) de autonomia universitária. Serra superou sua base, e conseguiu acabar com um avanço que nasceu do quercismo, superou Quércia na sua origem.

Sem conotação de valor

Quércia deixou duas experiências fantásticas, a vinculação de impostos à universidade pública, garantindo a autonomia (com pouca verba, mas garantindo o repasse automático) e a vinculação de impostos a CDHU que permitiu criar um novo sistema de habitação de baixa renda.