... se votasse em São Paulo!
Acho que antes de tudo, deve-se procurar alguns valores e algumas formas de encarar a cidade. Considerando uma cidade, que se espalha por outras cidades, levando a essas não só zonas periféricas, como também zonas prósperas, e que contém nela todo o universo de problemas de uma grande metrópole; é necessário no mínimo uma boa dose de democracia e alguma dose de tecnicismo.
Um espírito democrático deve ser buscado porque são inúmeros interesses que se cruzam num governo municipal; numa área conurbada, a presença do Estado e dos outros municípios também deve ser considerada. Não podemos entregar a prefeitura para um projeto desconexo, de enfrentamento, onde o governo é só uma forma de fazer política. O PSDB governa o Estado há 14 anos. Os cegos pela ideologia dizem que o estado não mudou nada nestes 14 anos. Mas sim, ele mudou, se saneou e virou um investidor, que além de PACs e outras obras que buscam visibilidade, mudou a relação do Estado com a sociedade. Concedeu estradas e transformou a malha viária. Fez parcerias com a iniciativa privada e mudou a forma de administração dos hospitais. Ao sanear o Estado passou a ser o maior investidor de transporte público. Não temeu a iniciativa privada e não temeu a sociedade civil, não a toa elegeu José Serra governador no primeiro turno das eleições de 2006.
Entregar a capital do Estado, onde se sente ainda mais a presença do governo do Estado na mão de um PT que busca antes de nada o confronto eleitoral, e onde o que os move é a próxima eleição, é uma idéia aterrorizante. Triste pensar que democrático é um partido que confunde sociedade com militância. Numa era de total diferenciação social, é ao menos intelectualmente frágil a aposta que exista um partido de classe realmente verdadeiro. O problema de eleger o PT na capital é que a busca eleitoreira e a visão parcial de sociedade emperre a criação de uma metrópole moderna e sustentável. Como se pode confiar numa prefeitura do PT, se, no plano federal, eles simplesmente ignoram a interlocução com o Parlamento? Se tratam o presidente como um espírito iluminado que está descolado da sociedade? Eleger Marta Suplicy é entregar a capital ao marketing, e não ao trabalho formiguinha que vem mudando esse Estado há 14 anos.
Existem coisas em Geraldo Alckmin que não me agrada nenhum pouco. Existe uma certa truculência (caso Castelinho), a figura de notório carola também me deixa um pouco desconfiado. Mas não se pode negar que ele foi elemento importante nessa transformação que já dura 14 anos. Embora me alinhe muito mais com Serra, frente a possibilidade de Marta, das taxas, e do PT, das invasões, das greves sem sentido, do estado policial que instaura com as ações da Polícia Federal, do mensalão, da corrupção amiga; não tem como não votar no Alckmin!
Um espírito democrático deve ser buscado porque são inúmeros interesses que se cruzam num governo municipal; numa área conurbada, a presença do Estado e dos outros municípios também deve ser considerada. Não podemos entregar a prefeitura para um projeto desconexo, de enfrentamento, onde o governo é só uma forma de fazer política. O PSDB governa o Estado há 14 anos. Os cegos pela ideologia dizem que o estado não mudou nada nestes 14 anos. Mas sim, ele mudou, se saneou e virou um investidor, que além de PACs e outras obras que buscam visibilidade, mudou a relação do Estado com a sociedade. Concedeu estradas e transformou a malha viária. Fez parcerias com a iniciativa privada e mudou a forma de administração dos hospitais. Ao sanear o Estado passou a ser o maior investidor de transporte público. Não temeu a iniciativa privada e não temeu a sociedade civil, não a toa elegeu José Serra governador no primeiro turno das eleições de 2006.
Entregar a capital do Estado, onde se sente ainda mais a presença do governo do Estado na mão de um PT que busca antes de nada o confronto eleitoral, e onde o que os move é a próxima eleição, é uma idéia aterrorizante. Triste pensar que democrático é um partido que confunde sociedade com militância. Numa era de total diferenciação social, é ao menos intelectualmente frágil a aposta que exista um partido de classe realmente verdadeiro. O problema de eleger o PT na capital é que a busca eleitoreira e a visão parcial de sociedade emperre a criação de uma metrópole moderna e sustentável. Como se pode confiar numa prefeitura do PT, se, no plano federal, eles simplesmente ignoram a interlocução com o Parlamento? Se tratam o presidente como um espírito iluminado que está descolado da sociedade? Eleger Marta Suplicy é entregar a capital ao marketing, e não ao trabalho formiguinha que vem mudando esse Estado há 14 anos.
Existem coisas em Geraldo Alckmin que não me agrada nenhum pouco. Existe uma certa truculência (caso Castelinho), a figura de notório carola também me deixa um pouco desconfiado. Mas não se pode negar que ele foi elemento importante nessa transformação que já dura 14 anos. Embora me alinhe muito mais com Serra, frente a possibilidade de Marta, das taxas, e do PT, das invasões, das greves sem sentido, do estado policial que instaura com as ações da Polícia Federal, do mensalão, da corrupção amiga; não tem como não votar no Alckmin!
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