Em trânsito
É muito fácil andar em São Paulo. Tinha um objetivo e dois cartões. Precisava ir até a Paulista comprar um presente e levá-lo na casa de uma amiga em Perdizes e tinha a minha disposição um cartão fidelidade da STM e um cartão do bilhete único. Como não sou um usuário freqüente de ônibus entrei no metrô São Joaquim e quando fui passar o cartão tive uma dúvida cruel, usaria qual cartão?
O itinerário então teve que ser feito na minha cabeça para que pudesse fazer a escolha mais racional, entrei no metrô com o bilhete único e quando sentei no trem me convenci de que fizera a escolha correta. Afinal, depois de almoçar e comprar o presente na Avenida Paulista teria que pegar um ônibus até Perdizes, teria três horas de intervalo para pegar esse ônibus.
Assim foi feito, quando entrei no ônibus e vi que só haviam descontado R$ 1,25 fiquei com uma sensação de pessoa sábia (pessoa que nunca usa o ônibus!), de que havia feito a escolha correta. Tive alguma dificuldade para descobrir o ônibus, assim que o achei, embarquei e fui visitar Luísa.
Quando fui embora, surgiu novamente a dúvida, afinal, deveria escolher um caminho que fosse mais barato, e pensando bem seria ônibus, trocaria de ônibus indefinidamente até chegar perto de casa. No entanto, tinha uma carta na manga: como trabalho na CPTM, poderia entrar nas estações de trem metropolitano sem pagar, aí foi fácil a escolha, pegaria um ônibus até a Barra Funda e de lá, entraria pelo trem metropolitano e depois usaria a transferência gratuita da STM. Peguei o ônibus e para minha surpresa, por ser feriado ainda estava valendo meu bilhete único, cheguei na Barra Funda e entrei sem pagar pela CPTM transferindo gratuitamente para o metrô e chegando no metrô São Joaquim gastando apenas R$ 3,65. Poderia ter sido somente R$ 2,30 se tivesse utilizado o sistema de ônibus. Se tivesse utilizado o cartão fidelidade na entrada do metrô teria custado R$ 4,60 e se não fosse funcionário da CPTM e quisesse voltar para a casa de metrô a ida e a volta poderia ter custado R$ 7,00!
Em algum lugar do céu Adam Smith deve ter rido da minha preocupação com a escolha dos cartões!
É muito fácil andar em São Paulo. Tinha um objetivo e dois cartões. Precisava ir até a Paulista comprar um presente e levá-lo na casa de uma amiga em Perdizes e tinha a minha disposição um cartão fidelidade da STM e um cartão do bilhete único. Como não sou um usuário freqüente de ônibus entrei no metrô São Joaquim e quando fui passar o cartão tive uma dúvida cruel, usaria qual cartão?
O itinerário então teve que ser feito na minha cabeça para que pudesse fazer a escolha mais racional, entrei no metrô com o bilhete único e quando sentei no trem me convenci de que fizera a escolha correta. Afinal, depois de almoçar e comprar o presente na Avenida Paulista teria que pegar um ônibus até Perdizes, teria três horas de intervalo para pegar esse ônibus.
Assim foi feito, quando entrei no ônibus e vi que só haviam descontado R$ 1,25 fiquei com uma sensação de pessoa sábia (pessoa que nunca usa o ônibus!), de que havia feito a escolha correta. Tive alguma dificuldade para descobrir o ônibus, assim que o achei, embarquei e fui visitar Luísa.
Quando fui embora, surgiu novamente a dúvida, afinal, deveria escolher um caminho que fosse mais barato, e pensando bem seria ônibus, trocaria de ônibus indefinidamente até chegar perto de casa. No entanto, tinha uma carta na manga: como trabalho na CPTM, poderia entrar nas estações de trem metropolitano sem pagar, aí foi fácil a escolha, pegaria um ônibus até a Barra Funda e de lá, entraria pelo trem metropolitano e depois usaria a transferência gratuita da STM. Peguei o ônibus e para minha surpresa, por ser feriado ainda estava valendo meu bilhete único, cheguei na Barra Funda e entrei sem pagar pela CPTM transferindo gratuitamente para o metrô e chegando no metrô São Joaquim gastando apenas R$ 3,65. Poderia ter sido somente R$ 2,30 se tivesse utilizado o sistema de ônibus. Se tivesse utilizado o cartão fidelidade na entrada do metrô teria custado R$ 4,60 e se não fosse funcionário da CPTM e quisesse voltar para a casa de metrô a ida e a volta poderia ter custado R$ 7,00!
Em algum lugar do céu Adam Smith deve ter rido da minha preocupação com a escolha dos cartões!