“Eu não trabalhava
Eu não sabia!
Que o homem criava
E também destruía!
Homem Primata!
Capitalismo Selvagem!”
Acabou mais uma overdose de trabalho!
Eu ando cada vez mais fascinado com a idéia do trabalho e do seu papel na sociedade. Talvez esteja me tornando um marxista convicto. Não tanto na idéia que o operário será a classe que porá fim a luta de classes construindo uma nova sociedade e acabando com o motor da história, mas acreditando piamente no papel do trabalho na formação do indivíduo e na sua capacidade de fazer-nos uma classe em si e para si.
Acho ainda a idéia de superação do capitalismo mais um desejo que uma tendência universal, ou melhor, talvez essa tendência universal tenha passado e os marxistas de plantão ainda não perceberam que levaram uma rasteira deste modus vivendi ocidental que opera em todos os níveis de nossa vida. Não é a toa que o Che vive em camisetas de pessoas que não sou o homem ideal, nascido da luta de classe.
Terminado esta loucura de trabalho, percebo como o trabalho pode sim moldar o indivíduo. Talvez assim como o sexo (aliás, essa percepção do sexo como um elemento não libertador, e sim como moldador da nossa vida em sociedade seja uma das discussões mais interessantes que já tive – valeu Mauricio! Ainda preciso ler Foucault!), o trabalho enraíza comportamentos, hierarquias, subserviência, mas também pode ser um elemento transformador, desde que seguido num ambiente não machista, de respeito, de respeito as individualidades.
Acho que depois desta jornada, comecei a olhar o trabalho de uma maneira muito peculiar. Espero que eu seja um elemento transformador do meu ambiente de trabalho e não simplesmente um moldado por ele. Embora seja uma postura não profissional, adoro observar o mise-en-scène dos meus diretores em busca do bem de todos e do seu bem próprio, e como seus subordinados os acompanham nos suas apresentações. Mas uma coisa que me tem chocado ultimamente, é como a possibilidade de um poder (que não é real, nem simbólico, e sim esperança), pode acabar com a solidariedade de classe. Como os peões de escritório têm esperança em ser gerente!
Amanhã é aniversário da cidade de Jacareí e é feriado. Talvez, se na fábrica, o paraíso da classe operária seja a greve; no escritório a classe operária vai ao paraíso quando chega um feriado, e aí todas as máscaras caem e todos criam uma nova realidade, as pessoas se percebem e todo mundo vai embora feliz e contente para suas casas.
Depois de três dias trabalhando mais que 12 horas dias (ainda bem que houve muitas lutas para uma jornada de 8 horas, caso contrário teria trabalho 16!), estou indo para minha casa gozar o feriado (oxalá bem gozado!!!)
Viva a cidade de Jacareí!
Eu não sabia!
Que o homem criava
E também destruía!
Homem Primata!
Capitalismo Selvagem!”
Acabou mais uma overdose de trabalho!
Eu ando cada vez mais fascinado com a idéia do trabalho e do seu papel na sociedade. Talvez esteja me tornando um marxista convicto. Não tanto na idéia que o operário será a classe que porá fim a luta de classes construindo uma nova sociedade e acabando com o motor da história, mas acreditando piamente no papel do trabalho na formação do indivíduo e na sua capacidade de fazer-nos uma classe em si e para si.
Acho ainda a idéia de superação do capitalismo mais um desejo que uma tendência universal, ou melhor, talvez essa tendência universal tenha passado e os marxistas de plantão ainda não perceberam que levaram uma rasteira deste modus vivendi ocidental que opera em todos os níveis de nossa vida. Não é a toa que o Che vive em camisetas de pessoas que não sou o homem ideal, nascido da luta de classe.
Terminado esta loucura de trabalho, percebo como o trabalho pode sim moldar o indivíduo. Talvez assim como o sexo (aliás, essa percepção do sexo como um elemento não libertador, e sim como moldador da nossa vida em sociedade seja uma das discussões mais interessantes que já tive – valeu Mauricio! Ainda preciso ler Foucault!), o trabalho enraíza comportamentos, hierarquias, subserviência, mas também pode ser um elemento transformador, desde que seguido num ambiente não machista, de respeito, de respeito as individualidades.
Acho que depois desta jornada, comecei a olhar o trabalho de uma maneira muito peculiar. Espero que eu seja um elemento transformador do meu ambiente de trabalho e não simplesmente um moldado por ele. Embora seja uma postura não profissional, adoro observar o mise-en-scène dos meus diretores em busca do bem de todos e do seu bem próprio, e como seus subordinados os acompanham nos suas apresentações. Mas uma coisa que me tem chocado ultimamente, é como a possibilidade de um poder (que não é real, nem simbólico, e sim esperança), pode acabar com a solidariedade de classe. Como os peões de escritório têm esperança em ser gerente!
Amanhã é aniversário da cidade de Jacareí e é feriado. Talvez, se na fábrica, o paraíso da classe operária seja a greve; no escritório a classe operária vai ao paraíso quando chega um feriado, e aí todas as máscaras caem e todos criam uma nova realidade, as pessoas se percebem e todo mundo vai embora feliz e contente para suas casas.
Depois de três dias trabalhando mais que 12 horas dias (ainda bem que houve muitas lutas para uma jornada de 8 horas, caso contrário teria trabalho 16!), estou indo para minha casa gozar o feriado (oxalá bem gozado!!!)
Viva a cidade de Jacareí!
2 comentários:
adorei esta maneira de você fazer esta analise
Obrigado!
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