Como é difícil tirar o Leblon da pessoa!
Passei o feriado da independência no Rio de Janeiro! Saí da toca e acabei surpreendido pela cidade. Tinha muitos preconceitos que se diluíram ao chegar, talvez pela companhia, talvez pelo dia de sol, talvez por saber que ali era a cidade do Rio e não o Estado do Rio.
O mais engraçado de tudo é que eu, sempre contraditório, com esse espírito pequeno-burguês que surge das minhas profundezas, que ressuscita Jundiaí dentro de mim, caí de amores pelo Leblon! Por mais que eu tente ser Lapa, o Leblon surgiu e me encantou. Ruas com gente caminhando, cerveja na calçada, não é agressivo como o Jardins, não ostenta como o Cambuí. O Leblon é feliz por ser Leblon. Me senti em casa, uma casa meio de sonhos, meio de revista Piauí, feliz na simplicidade, felicidade de artigos da Danuza Leão. Eu e o Leblon nos entendemos, nos gostamos. Eu o entendi, ele me entendeu.
Não acho possível São Paulo ter um Leblon, o espírito paulista flerta com o Leblon, mas falta o tempero que só a praia dá. Infelizmente, eu, paulista inveterado, tenho que admitir que meu ideal de vida hoje se chama Leblon.
Queluz! Queluz!
Ótimo é o Rio de Janeiro, mas é uma emoção diferente entrar no estado de São Paulo. A natureza vai se domesticando, as cidades vão ficando mais discretas, sem expor suas fraquezas para qualquer um que passe na rodovia. O rio Paraíba se aquieta, a Mantiqueira se afasta, as serras indomáveis do Rio de Janeiro dão espaço ao Vale. Nem com a humildade que se confunda com a submissão, nem com a altivez que se misture com a arrogância. Assim vai surgindo o Estado de São Paulo. Cidades pequenas, cidades médias, indústrias, pasto. As cidades vão crescendo, a estrada cada vez mais plana. Parei em São José dos Campos.
Esse pragmatismo todo do paulista, essa lógica diferente, esse conflito mediado, as vezes explosivo; ser paulista é até ser um pouquinho hipócrita, negar alguns acontecimentos para manter-se paulista. Talvez esteja transferindo meu perfil psicológico para meu estado, ou talvez me reconhecendo no dele. Paulista é um adjetivo que me qualifica!
Altas Altitudes
Ok, fiz uma declaração de amor para a praia e para São Paulo, mas adorei a paisagem de Itatiaia! Quero conhecer, ver o Rio Paraíba em novas aventuras, subir a montanha!
Passei o feriado da independência no Rio de Janeiro! Saí da toca e acabei surpreendido pela cidade. Tinha muitos preconceitos que se diluíram ao chegar, talvez pela companhia, talvez pelo dia de sol, talvez por saber que ali era a cidade do Rio e não o Estado do Rio.
O mais engraçado de tudo é que eu, sempre contraditório, com esse espírito pequeno-burguês que surge das minhas profundezas, que ressuscita Jundiaí dentro de mim, caí de amores pelo Leblon! Por mais que eu tente ser Lapa, o Leblon surgiu e me encantou. Ruas com gente caminhando, cerveja na calçada, não é agressivo como o Jardins, não ostenta como o Cambuí. O Leblon é feliz por ser Leblon. Me senti em casa, uma casa meio de sonhos, meio de revista Piauí, feliz na simplicidade, felicidade de artigos da Danuza Leão. Eu e o Leblon nos entendemos, nos gostamos. Eu o entendi, ele me entendeu.
Não acho possível São Paulo ter um Leblon, o espírito paulista flerta com o Leblon, mas falta o tempero que só a praia dá. Infelizmente, eu, paulista inveterado, tenho que admitir que meu ideal de vida hoje se chama Leblon.
Queluz! Queluz!
Ótimo é o Rio de Janeiro, mas é uma emoção diferente entrar no estado de São Paulo. A natureza vai se domesticando, as cidades vão ficando mais discretas, sem expor suas fraquezas para qualquer um que passe na rodovia. O rio Paraíba se aquieta, a Mantiqueira se afasta, as serras indomáveis do Rio de Janeiro dão espaço ao Vale. Nem com a humildade que se confunda com a submissão, nem com a altivez que se misture com a arrogância. Assim vai surgindo o Estado de São Paulo. Cidades pequenas, cidades médias, indústrias, pasto. As cidades vão crescendo, a estrada cada vez mais plana. Parei em São José dos Campos.
Esse pragmatismo todo do paulista, essa lógica diferente, esse conflito mediado, as vezes explosivo; ser paulista é até ser um pouquinho hipócrita, negar alguns acontecimentos para manter-se paulista. Talvez esteja transferindo meu perfil psicológico para meu estado, ou talvez me reconhecendo no dele. Paulista é um adjetivo que me qualifica!
Altas Altitudes
Ok, fiz uma declaração de amor para a praia e para São Paulo, mas adorei a paisagem de Itatiaia! Quero conhecer, ver o Rio Paraíba em novas aventuras, subir a montanha!
2 comentários:
Renato, olha isso:
"Por você eu subo
as montanhas de Campos do Jordão
Por você eu nado
de Cananéia a São Sebastião
Por você eu colho
toda cana de Ribeirão
Sem você eu bebo
todo o conhaque de São João!
Oh, babe... mas, por favor, não insista!
Eu assumo: sou bairrista!
Não me peça pra ter a mente aberta
É impossível agüentar
essa moçada "eshperrrrta"
Oh, babe... por você tudo eu faço....
Mas de Queluz eu não passo!"
(Tubaína do Demônio/De Queluz Eu não Passo)
Eu sou suspeito pra falar, há muito tempo sou apaixonado pelo Rio de Janeiro. Mas não só pela sofisticação e belas paisagens do Leblon. Também amo a ferveção de Ipanema, a superpopulação de Copa e até mesmo as ruas estreitas e fedendo a xixi da Lapa e do Centro velho. Essas multifacetas do Rio que a tornam uma cidade tão fascinante!
Em tempo: aguarde momento ovulante especial para você! Rsrsrs!!!
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