Bem, se tivesse o dom de fazer uma comparação, adoraria comparar Pecados Inocentes com o Talentoso Ripley, O Grande Gatsby e Suave é a Noite e talvez tivéssemos um retrato de uma época, seria um exemplo interessante para sabermos como chegamos até aqui. Talvez seja pessimismo, mas fico com a sensação que perdemos uma onda interessante de libertação do indivíduo com a liberação sexual e a L’age d’Or do pós guerra (embora F.Scott Fitzgerald seja do entre-guerras, não acho que se perde do que estou tentando dizer).
Quando falo em libertação, digo no sentido de deixar as pessoas mais livres de tabus para seguirem seus caminhos, nesse ponto, tradição, religião, família, dinheiro, sucesso, são marcos na nossa história que nos conduzem; reverter tudo isso seria nos deixar sem marco nenhum, de maneira que fôssemos construindo novos paradigmas, ou pelo menos, construíssemos os mesmos de anteriormente, mas sem o misticismo e sim de uma maneira clara.
No entanto, em todas essas histórias, quando os personagens estão prestes a viver o mundo dos desejos, essa superação acaba levando para caminhos que realmente não nos levam a felicidade. Algo como se as novas formas de repente virassem novos marcos, se transformando em obsessão. Desta forma tudo que tinha de libertação na revolução sexual e no progresso, se tornaram novos marcos que as pessoas repetem sem produzir nenhuma mudança no final das contas.
Após toda a babaquice acima, adorei Pecados Inocentes, achei incrível como os tabus vão aparecendo, se rompendo, mas não de uma maneira libertadora, e sim de uma maneira muito sofredora. Embora totalmente longe do nosso dia a dia, e quebrando muitos dos nossos tabus. A história se apresenta como possível, como realidade. Não sei se o dinheiro ajuda a acontecer tudo aquilo, mas nas outras três histórias que apresentei, o dinheiro era o grande motivador desses desajustes.
Dá até vontade de tomar um dry-martini, fumar e ouvir jazz e tentar fazer uma comparação melhor. Nunca serei crítico de cinema! Não sei olhar um filme, só consigo ver o efeito dele em mim.
Quando falo em libertação, digo no sentido de deixar as pessoas mais livres de tabus para seguirem seus caminhos, nesse ponto, tradição, religião, família, dinheiro, sucesso, são marcos na nossa história que nos conduzem; reverter tudo isso seria nos deixar sem marco nenhum, de maneira que fôssemos construindo novos paradigmas, ou pelo menos, construíssemos os mesmos de anteriormente, mas sem o misticismo e sim de uma maneira clara.
No entanto, em todas essas histórias, quando os personagens estão prestes a viver o mundo dos desejos, essa superação acaba levando para caminhos que realmente não nos levam a felicidade. Algo como se as novas formas de repente virassem novos marcos, se transformando em obsessão. Desta forma tudo que tinha de libertação na revolução sexual e no progresso, se tornaram novos marcos que as pessoas repetem sem produzir nenhuma mudança no final das contas.
Após toda a babaquice acima, adorei Pecados Inocentes, achei incrível como os tabus vão aparecendo, se rompendo, mas não de uma maneira libertadora, e sim de uma maneira muito sofredora. Embora totalmente longe do nosso dia a dia, e quebrando muitos dos nossos tabus. A história se apresenta como possível, como realidade. Não sei se o dinheiro ajuda a acontecer tudo aquilo, mas nas outras três histórias que apresentei, o dinheiro era o grande motivador desses desajustes.
Dá até vontade de tomar um dry-martini, fumar e ouvir jazz e tentar fazer uma comparação melhor. Nunca serei crítico de cinema! Não sei olhar um filme, só consigo ver o efeito dele em mim.
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