Nunca é demais falar, embora o James me pinte como um reaganomic, eu sou um social-democrata. Que nas palavras críticas de Marx é uma pessoa que acredita poder conciliar o capital e o trabalho (o que é inconciliável na teoria marxista), prevalecendo o trabalho, dentro de um regime de democracia burguesa. Mas, o trabalho só prevalecerá pela ação do Estado, uns acham que essa ação tem que ser direta, através de Estatais e de boquinhas, outros, acham que essa ação pode ser feita de maneira bem mais diversa, e longe da ojeriza ao capital privado.
Considerando o momento de crise, e crise externa, cabe ao Estado aumentar sua ação de forma a prevalecer o nível de emprego, a movimentação da economia e pode fazer isso de maneira democrática e ambientalmente sustentável (o ambiente sustentável e a economia sustentável). Num momento de crise, onde a resolução se passa pelo aumento do investimento do Estado, Lula deu um sinal que ele sim é um bom adepto de Reagan.
Afinal, corte de imposto para a indústria automobilística num cenário de caos urbano em que vivemos, nada mais é do que o não-pensar na realidade brasileira. Mesmo que a indústria automobilística tenha uma cadeia produtiva que empregue consideravelmente, num Estado como o de São Paulo, onde Lula nunca ganhou uma eleição, existiriam outras formas de alavancar o investimento, sem ser a renúncia fiscal!
Renúncia fiscal num governo que é totalmente irresponsável fiscalmente é criar um monstro perigoso para o próximo presidente. Mesmo porque, vemos como a ação do Estado sob o governo Lula é débil, uma vez que o PAC está emperrado e o Estado inchado (o funcionalismo gasta hoje o que gastava em 1996, jogando por terra todo o esforço do governo Fernando Henrique para enxugá-lo, e convenhamos, este inchaço não é um inchaço de eficiência).
Não seria o caso de estimular uma revolução de transporte alternativo, de mobilizar a construção de moradia populares, de incentivar ainda mais o saneamento. O caminho que Lula escolheu de maneira nenhuma pensa no Brasil e sim em quem não votou no presidente em 2006, a classe média. Afinal, os funcionários da indústria automobilística são a “elite” do operariado e os beneficiados com a nova tabela do IR não são seus votos cativos. O presidente com esta medida abandonou os adeptos das bolsas e tenta atrair os adeptos da Bolsa.
Realmente Lula quer o voto de todos os brasileiros.
Argumento interessante
Vi num blog da folha um comentário de César Maia que me fez pensar muito. Considerando que a pobreza é medida em dólar, a pobreza no Brasil aumentou desde a desvalorização...
Considerando o momento de crise, e crise externa, cabe ao Estado aumentar sua ação de forma a prevalecer o nível de emprego, a movimentação da economia e pode fazer isso de maneira democrática e ambientalmente sustentável (o ambiente sustentável e a economia sustentável). Num momento de crise, onde a resolução se passa pelo aumento do investimento do Estado, Lula deu um sinal que ele sim é um bom adepto de Reagan.
Afinal, corte de imposto para a indústria automobilística num cenário de caos urbano em que vivemos, nada mais é do que o não-pensar na realidade brasileira. Mesmo que a indústria automobilística tenha uma cadeia produtiva que empregue consideravelmente, num Estado como o de São Paulo, onde Lula nunca ganhou uma eleição, existiriam outras formas de alavancar o investimento, sem ser a renúncia fiscal!
Renúncia fiscal num governo que é totalmente irresponsável fiscalmente é criar um monstro perigoso para o próximo presidente. Mesmo porque, vemos como a ação do Estado sob o governo Lula é débil, uma vez que o PAC está emperrado e o Estado inchado (o funcionalismo gasta hoje o que gastava em 1996, jogando por terra todo o esforço do governo Fernando Henrique para enxugá-lo, e convenhamos, este inchaço não é um inchaço de eficiência).
Não seria o caso de estimular uma revolução de transporte alternativo, de mobilizar a construção de moradia populares, de incentivar ainda mais o saneamento. O caminho que Lula escolheu de maneira nenhuma pensa no Brasil e sim em quem não votou no presidente em 2006, a classe média. Afinal, os funcionários da indústria automobilística são a “elite” do operariado e os beneficiados com a nova tabela do IR não são seus votos cativos. O presidente com esta medida abandonou os adeptos das bolsas e tenta atrair os adeptos da Bolsa.
Realmente Lula quer o voto de todos os brasileiros.
Argumento interessante
Vi num blog da folha um comentário de César Maia que me fez pensar muito. Considerando que a pobreza é medida em dólar, a pobreza no Brasil aumentou desde a desvalorização...
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