é lá onde eu moro,
que eu me sinto bem!
(risos)
Perguntaram no meu trabalho qual era o meu grande sonho e eu simplesmente não soube responder. Entrei em crise, afinal o que é um homem sem um sonho? Pois bem, hoje andando pela cidade tive a certeza que meu sonho, que eu tinha vergonha de contar, que poderia parecer pedante, estava mais claro e mais vivo do que imaginava: quero morar na Rua Piauí!
Higienópolis é meu ideal de cidade. Prédios, consultórios, parques, avenidas com semáforos sincronizados para o pedestre, calçadas largas e bem arrumadas, árvores podadas e prédios modernistas. Se morasse em Higienópolis provavelmente sairia pouco de lá. Quando o metrô chegar ali, adeus meus sonhos motorizados. Serei um pedestre convicto e dono de um dálmata que passearia feliz pela Praça Buenos Aires.
Mais que um bairro, Higienópolis é um projeto político, modernizador, arrojado, tal qual o Edifício Louveira. E aí a Rua Piauí é fantástica, ela liga este projeto político da Praça Vilaboin ao projeto de vida da Praça Buenos Aires.
Mas e o dinheiro? Não me perguntaram qual era o sonho? Eis o sonho! A exeqüibilidade nunca é sonhada!
Perguntaram no meu trabalho qual era o meu grande sonho e eu simplesmente não soube responder. Entrei em crise, afinal o que é um homem sem um sonho? Pois bem, hoje andando pela cidade tive a certeza que meu sonho, que eu tinha vergonha de contar, que poderia parecer pedante, estava mais claro e mais vivo do que imaginava: quero morar na Rua Piauí!
Higienópolis é meu ideal de cidade. Prédios, consultórios, parques, avenidas com semáforos sincronizados para o pedestre, calçadas largas e bem arrumadas, árvores podadas e prédios modernistas. Se morasse em Higienópolis provavelmente sairia pouco de lá. Quando o metrô chegar ali, adeus meus sonhos motorizados. Serei um pedestre convicto e dono de um dálmata que passearia feliz pela Praça Buenos Aires.
Mais que um bairro, Higienópolis é um projeto político, modernizador, arrojado, tal qual o Edifício Louveira. E aí a Rua Piauí é fantástica, ela liga este projeto político da Praça Vilaboin ao projeto de vida da Praça Buenos Aires.
Mas e o dinheiro? Não me perguntaram qual era o sonho? Eis o sonho! A exeqüibilidade nunca é sonhada!
3 comentários:
Ah, Renato, não quero ser o grilo falante de ocasião, mas, veja bem, Higienópolis não existe, ou melhor, ela só existe no campo onírico - é um lugar para se chegar, sim, de carro, de todos os cantos não-Higienópolis de São Paulo, ficar encantando com esse sonho todo de Higienópolis e depois voltar para casa detestando, as vezes até de maneira injusta, os seus cantos não-Higienópolis...
Momento de exagero maoísta: ou 180 milhões de brasileiros têm uma Higienópolis ou ninguém terá! Quando a Revolução Cultural chegar, instalaremos um conjunto habitacional para moradores de cortiço no Centrão ali na Praça Buenos Aires e transformaremos o Pátio Higienópolis numa grande COBAL, rsrsrs!
Nihao!!!
James, a Praça Vilaboin não é do povo como o céu é do Condor!
Mas na Praça Vilaboin é que o sonho da geração 1994 tomou forma e ganhou duas eleições em primeiro turno gritando: Modernidade!
Mas em 2002 o sacrifício da modernidade fez com que as pessoas gritassem: Boquinha!
E aí, não voltamos ao Largo da Concórdia que éramos mas ficamos meio praça Patriarca: um pouco Moderno, um pouco Boquinha!
Legal pois eu vivi o exato momento em que te indagaram quanto ao seu sonho e você não soube responder. Fico feliz de tê-lo descoberto. Vou fazer uma confissão aqui. O meu é mais simples ainda. Queria ter um Megafone. Mas até o final do ano irei adquirir um, aí vou ter que mudar de sonho...
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