Sabe quando você assiste a um filme e fica com ele na cabeça por muito tempo? Infelizmente eu tenho uma mania horrível de assistir várias vezes esse tipo de filme e fico querendo enxergar mais neles do que acho que eles se propuseram a mostrar.
Pois bem, Chega de Saudades é um filme que eu já devo ter assistido umas 10 vezes. Durante todo o tempo que esteve nos cinemas nunca consegui assisti-lo, de repente, por causa de um erro das Lojas Americanas ele chegou na minha mão. Um presente numa hora errada que chegou errado, no entanto o filme acabou sendo perfeito para àquela hora.
A idéia de velhinhos dançando pode ser meio prosaica, mas o filme é muito mais que isso, o jeito que as histórias se entrelaçam com a trilha sonora, tudo como se fosse um baile acontecendo é fantástica. Concordo com o roteirista que talvez as pessoas mais lúcidas e bem resolvidas daqui de São Paulo estão dançando às 5 da tarde.
Sem contar a Elza Soares cantando Lama numa das cenas mais marcantes do filme.
Ao fim, você encontra no filme alguns paralelos tão interessantes com a vida moderna vividos por personagens que não vivem esta tal da vida moderna. Lembra-me um pouquinho os bailes que minha mãe e meu pai iam e acabavam levando a mim e ao meu irmão. Não eram Bailes da Saudade, mas as músicas eram músicas de baile e minha memória musical é muito melhor que a visual.
É um filme de gente que você vê todos os dias e esta “vida metropolitana e cosmopolita” faz com que não o enxerguemos.
Domésticas – O filme.
Engraçado, não tinha reparado numa cena de Domésticas que pega o gancho com a última frase do texto sobre o Chega de Saudades. É fantástica a cena quando o lavador de carro fica preso no elevador e que não o acham porque o morador do prédio não sabia o nome dele e como reação ele picha o prédio inteiro com seu nome. Absurdo que existam grupos tão marginalizados que precisam gritar para que os enxerguemos.
Pois bem, Chega de Saudades é um filme que eu já devo ter assistido umas 10 vezes. Durante todo o tempo que esteve nos cinemas nunca consegui assisti-lo, de repente, por causa de um erro das Lojas Americanas ele chegou na minha mão. Um presente numa hora errada que chegou errado, no entanto o filme acabou sendo perfeito para àquela hora.
A idéia de velhinhos dançando pode ser meio prosaica, mas o filme é muito mais que isso, o jeito que as histórias se entrelaçam com a trilha sonora, tudo como se fosse um baile acontecendo é fantástica. Concordo com o roteirista que talvez as pessoas mais lúcidas e bem resolvidas daqui de São Paulo estão dançando às 5 da tarde.
Sem contar a Elza Soares cantando Lama numa das cenas mais marcantes do filme.
Ao fim, você encontra no filme alguns paralelos tão interessantes com a vida moderna vividos por personagens que não vivem esta tal da vida moderna. Lembra-me um pouquinho os bailes que minha mãe e meu pai iam e acabavam levando a mim e ao meu irmão. Não eram Bailes da Saudade, mas as músicas eram músicas de baile e minha memória musical é muito melhor que a visual.
É um filme de gente que você vê todos os dias e esta “vida metropolitana e cosmopolita” faz com que não o enxerguemos.
Domésticas – O filme.
Engraçado, não tinha reparado numa cena de Domésticas que pega o gancho com a última frase do texto sobre o Chega de Saudades. É fantástica a cena quando o lavador de carro fica preso no elevador e que não o acham porque o morador do prédio não sabia o nome dele e como reação ele picha o prédio inteiro com seu nome. Absurdo que existam grupos tão marginalizados que precisam gritar para que os enxerguemos.
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