Reflexões sobre o Calypso, Cumbias e Regina Casé
Estava explicando para o James a tese do quadro da Regina Casé no Fantástico: as periferias se conectam da mesma forma que o centro. Então, seguindo esse raciocínio a periferia de Belém, São Paulo, Buenos Aires, estariam tão conectadas como os centros desta cidade. Então, faria sentido o sucesso do Calypso em São Paulo, e das Cumbias em Buenos Aires, ou outros ritmos nas periferias do mundo. Da mesma forma, a jeunese d’orée de Belém, de São Paulo e de Buenos Aires estariam curtindo as mesmas coisas, até essa limpeza étnica que fizeram do Axé para torná-lo palatável (Ivete ao vivo no Maracanã!!!!)
Enfim, cheguei em casa e coloquei o tal do Calypso para tocar enquanto eu estendia a roupa no varal, eis que me veio uma prova através da comparação. O fenômeno Calypso já aconteceu na Argentina, com igual intensidade e utilizou de alguns sons locais com letras melosas para se infiltrar no país todo. Por fim, se tornou um fenômeno de massa, abriu caminho para outros e causou uma dialética interessante: rock argentino x cumbias e quartetos (tropicales). O mais interessante é que tanto Rodrigo na Argentina, como o Calypso aqui, lembram sempre que são de fora, de fora do centro do país. Talvez essa identificação com outros que estão fora do centro ajude na sua massificação, talvez...
Dançando Calypso
Não para não
Vem cá
Me dá a tua mão.
Quero que sinta
Toda essa emoção.
Cavalo manco
Agora eu vou te ensinar
Isso e muito mais
Você só vai encontrar
No Pará (aaaaaaaáaaa)
Soy Cordobés
Soy cordobés!
Me gusta el vino y la joda
Y la tomo sin soda
Porque así pega más
(pega más, pega más)
Soy cordobés!
Me gustan los bailes
Y me sinto en el aire
Si tengo que cantar
De la ciudad de las mujeres más lindas
Del fernet de la birra,
Madrugadas sin par
Soy Cordobés!
Y ando sin documentos
Porque llevo el acento
De Córdoba Capital (eles falam Cordóba! Eu juro!)
Enfim, acho que dá começar a fazer um paralelo.
P.S. A propósito, Calypso é horrível, é um chicletes de ouvido, como ela só fala clichê você guarda rápido, no entanto os temas são péssimos e a voz dela, pior. Agora estou escutando uma música que nunca imaginei que alguém fizesse: maridos e esposas (sic)
Enfim, cheguei em casa e coloquei o tal do Calypso para tocar enquanto eu estendia a roupa no varal, eis que me veio uma prova através da comparação. O fenômeno Calypso já aconteceu na Argentina, com igual intensidade e utilizou de alguns sons locais com letras melosas para se infiltrar no país todo. Por fim, se tornou um fenômeno de massa, abriu caminho para outros e causou uma dialética interessante: rock argentino x cumbias e quartetos (tropicales). O mais interessante é que tanto Rodrigo na Argentina, como o Calypso aqui, lembram sempre que são de fora, de fora do centro do país. Talvez essa identificação com outros que estão fora do centro ajude na sua massificação, talvez...
Dançando Calypso
Não para não
Vem cá
Me dá a tua mão.
Quero que sinta
Toda essa emoção.
Cavalo manco
Agora eu vou te ensinar
Isso e muito mais
Você só vai encontrar
No Pará (aaaaaaaáaaa)
Soy Cordobés
Soy cordobés!
Me gusta el vino y la joda
Y la tomo sin soda
Porque así pega más
(pega más, pega más)
Soy cordobés!
Me gustan los bailes
Y me sinto en el aire
Si tengo que cantar
De la ciudad de las mujeres más lindas
Del fernet de la birra,
Madrugadas sin par
Soy Cordobés!
Y ando sin documentos
Porque llevo el acento
De Córdoba Capital (eles falam Cordóba! Eu juro!)
Enfim, acho que dá começar a fazer um paralelo.
P.S. A propósito, Calypso é horrível, é um chicletes de ouvido, como ela só fala clichê você guarda rápido, no entanto os temas são péssimos e a voz dela, pior. Agora estou escutando uma música que nunca imaginei que alguém fizesse: maridos e esposas (sic)
Um comentário:
A unica coisa q tenho tomado com soda é LEITE!
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