"O terceiro me chegou
Como quem chega do nada
Ele não me trouxe nada
Também nada perguntou
Mal sei como ele se chama
Mas eu sei o que ele quer
Se deitou na minha cama
Me chamava de mulher
Foi chegando sorrateiro
E antes que eu dissesse não
Se instalou feito um posseiro
Dentro do meu coração"
Numa das das conversas de bar mais interessante que já tive, afirmei com tanta convicção que esta parte de Terezinha era a maior expressão de feminilidade, e que isso reforçaria ainda mais o papel a Maria Bethânia como um símbolo do feminismo (eu sei, a letra é de Chico Buarque, mas ela cantar é simbólico). A terceira parte é a mulher plena, superada o pai e o irmão (agora fiz uma ligação com a cantiga). A terceira parte é a mulher real, realizada.
Adoro esses conceitos dicotômicos, e como o feminino e o masculino são pólos que se completam e complementam, mostrar a mulher dentro da relação com um homem é de um feminismo fantástico porque não passa pela masculinização da mulher que muitas feministas querem.
A mulher tem que ser mulher, e recriar seu espaço no trabalho, no amor, no sexo, no mundo moderno, na diferneça entre outras mulheres, na igualdade entre elas, em toda sua difusão e todo o seu coletivo.
Então no dia internacional das mulheres eu desejo a todas elas que sejam mulheres com toda sua plenitude, buscando todos seus direitos mas sem deixar de serem mulheres. Quero vê-las ganhando igual aos homens, trabalhando em casa o mesmo que eles, modificando jornadas e regras para que exerçam a maternidade como mulheres modernas.
Feliz Dia Internacional das Mulheres!
Como quem chega do nada
Ele não me trouxe nada
Também nada perguntou
Mal sei como ele se chama
Mas eu sei o que ele quer
Se deitou na minha cama
Me chamava de mulher
Foi chegando sorrateiro
E antes que eu dissesse não
Se instalou feito um posseiro
Dentro do meu coração"
Numa das das conversas de bar mais interessante que já tive, afirmei com tanta convicção que esta parte de Terezinha era a maior expressão de feminilidade, e que isso reforçaria ainda mais o papel a Maria Bethânia como um símbolo do feminismo (eu sei, a letra é de Chico Buarque, mas ela cantar é simbólico). A terceira parte é a mulher plena, superada o pai e o irmão (agora fiz uma ligação com a cantiga). A terceira parte é a mulher real, realizada.
Adoro esses conceitos dicotômicos, e como o feminino e o masculino são pólos que se completam e complementam, mostrar a mulher dentro da relação com um homem é de um feminismo fantástico porque não passa pela masculinização da mulher que muitas feministas querem.
A mulher tem que ser mulher, e recriar seu espaço no trabalho, no amor, no sexo, no mundo moderno, na diferneça entre outras mulheres, na igualdade entre elas, em toda sua difusão e todo o seu coletivo.
Então no dia internacional das mulheres eu desejo a todas elas que sejam mulheres com toda sua plenitude, buscando todos seus direitos mas sem deixar de serem mulheres. Quero vê-las ganhando igual aos homens, trabalhando em casa o mesmo que eles, modificando jornadas e regras para que exerçam a maternidade como mulheres modernas.
Feliz Dia Internacional das Mulheres!
Um comentário:
"(...)mostrar a mulher dentro da relação com um homem é de um feminismo fantástico porque não passa pela masculinização da mulher que muitas feministas querem." - muito boa essa frase! concordo plenamente...o mais belo da mulher é seu feminismo e a masculinização deste ser é um crime...rsrsrs...
Falando em mulher, um texto chama ELA É LINDA MAS NÃO TEM NOME, que encontrei em um outro blog, também é muito bom. Fala da mulher ideal na concepção do homem. É bem simplista, mas vale a pena. O link é http://birobiro.wordpress.com/2008/10/14/ela-e-linda-mas-nao-tem-nome/ para aqueles que se interessarem.
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