Descobri o livro lendo outro livro. Li Caio Fernando Abreu comentando dele em várias cartas e resolvi lê-lo para saber porque ele se impressionou tanto pelo livro. Acabei eu bem impressionado.
Boa essa sensação de entender um personagem, de percebê-lo, de senti-lo, e assim me tornei amigo do Arturo Bandini e pude entender toda sua vaidade e ao mesmo tempo toda sua entrega, misericórdia em relação à Camila. Ao mesmo tempo se sentir e viver como se fosse um grande escritor para depois deixar tudo de lado para servi-la, cuidar dela. Sem antes passar por toda espécie de contradição de sentimento. Contradições católicas enraizadas, seja no personagem, seja no autor. A transformação de um flaneur num bom samaritano.
Fiquei impressionado com os diálogos internos e devaneios, como a gente pensa, e como a gente pensa coisas tão irreais, atos falhos no nosso consciente que o autor conseguiu captar muito bem.
Não tem como não pensar no “Quem ama a sua vida não terá a vida verdadeira; mas quem não se apega à sua vida, neste mundo, ganhará para sempre a vida verdadeira” (Jo 12,25), mas também “Não sejais vagarosos no cuidado, mas sede fervorosos no espírito” (Ro 12,11). Enfim, estas contradições que movem o mundo e movem Arturo Bandini.
Amanhã vou pegar o DVD, embora todo mundo tenha criticado a história, enquanto lia só conseguia ver o Colin Farrell e a Salma Hayek.
Boa essa sensação de entender um personagem, de percebê-lo, de senti-lo, e assim me tornei amigo do Arturo Bandini e pude entender toda sua vaidade e ao mesmo tempo toda sua entrega, misericórdia em relação à Camila. Ao mesmo tempo se sentir e viver como se fosse um grande escritor para depois deixar tudo de lado para servi-la, cuidar dela. Sem antes passar por toda espécie de contradição de sentimento. Contradições católicas enraizadas, seja no personagem, seja no autor. A transformação de um flaneur num bom samaritano.
Fiquei impressionado com os diálogos internos e devaneios, como a gente pensa, e como a gente pensa coisas tão irreais, atos falhos no nosso consciente que o autor conseguiu captar muito bem.
Não tem como não pensar no “Quem ama a sua vida não terá a vida verdadeira; mas quem não se apega à sua vida, neste mundo, ganhará para sempre a vida verdadeira” (Jo 12,25), mas também “Não sejais vagarosos no cuidado, mas sede fervorosos no espírito” (Ro 12,11). Enfim, estas contradições que movem o mundo e movem Arturo Bandini.
Amanhã vou pegar o DVD, embora todo mundo tenha criticado a história, enquanto lia só conseguia ver o Colin Farrell e a Salma Hayek.
Um comentário:
Putz, se o filme foi ruim pra mim que não li o livro, que dirá pra você!!
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