Em 2006 não votei em Geraldo Alckmin, o conservadorismo moralista me asustou, mas o que o inviabilizou como opção foi a falta de arrojo com que se apresentava, a não-convicção dos valores que portava e a negação de um projeto que representara. Não que Lula fosse uma opção muito melhor; seu projeto de varguismo e a transposição para a presidência de seu sindicalismo de resultado sem base ideológica batiam de frente com o projeto de País com que votara em 1998 e 2002. Como naquele momento acreditava que estávamos em um impasse e não em uma situação a ser gerenciada, votei Lula. Era melhor um caminho que uma indecisão (mesmo que o caminho depois se mostrou pior que imaginava).
No entanto, após uma passagem marcante de Serra pelo governo do Estado, foram semeadas novas ideias e projetos que vão mudar radicalmente o Estado e estes projetos estão num ponto que ninguém, nem mesmo o Mercadante que é um insensato, pode mudar. Somente alguém muito inconsequente interromperia o plano de expansão do transporte metropolitano, de parceria com a iniciativa privada na saúde, a expansão do ensino técnico; projetos que estão fazendo com que surja a necessidade de uma autoridade metropolitana e a reafirmação do papel do Estado como coordenador, não lutando por protagonismo com os municípios.
Neste cenário, num panorama de um esquerdismo infantil que cresce, a austeridade de Alckmin e o liberalismo de Afif pode ser um contra-peso interessante tanto ao chavismo moreno de Dilma como a esquerda liberal (à la Partido Democrata) de Serra. De qualquer maneira, a eleição de Alckmin dará voz a uma minoria silenciosa que é bem mais conservadora que as siglas de nossos partidos e que a vanguarda acredita.
Chegou o momento de um bom gerente e de uma administração mais conservadora, os projetos estão traçados e é necessário certo conservadorismo em sua condução. Nunca estive tão convicto para votar em Alckmin.
No entanto, após uma passagem marcante de Serra pelo governo do Estado, foram semeadas novas ideias e projetos que vão mudar radicalmente o Estado e estes projetos estão num ponto que ninguém, nem mesmo o Mercadante que é um insensato, pode mudar. Somente alguém muito inconsequente interromperia o plano de expansão do transporte metropolitano, de parceria com a iniciativa privada na saúde, a expansão do ensino técnico; projetos que estão fazendo com que surja a necessidade de uma autoridade metropolitana e a reafirmação do papel do Estado como coordenador, não lutando por protagonismo com os municípios.
Neste cenário, num panorama de um esquerdismo infantil que cresce, a austeridade de Alckmin e o liberalismo de Afif pode ser um contra-peso interessante tanto ao chavismo moreno de Dilma como a esquerda liberal (à la Partido Democrata) de Serra. De qualquer maneira, a eleição de Alckmin dará voz a uma minoria silenciosa que é bem mais conservadora que as siglas de nossos partidos e que a vanguarda acredita.
Chegou o momento de um bom gerente e de uma administração mais conservadora, os projetos estão traçados e é necessário certo conservadorismo em sua condução. Nunca estive tão convicto para votar em Alckmin.
Um comentário:
Sinceramente: acho difícil votar com convicção no Alckmin. Porém, entendi a linha de raciocínio e acho que 'insensato' é pouco para definir o Mercadante. Com tudo isso, percebo o hiato de 4 anos que teremos no Governo do Estado de São Paulo. Acho que o negócio é nos juntarmos, Renato, e disputar o Governo em 2014.
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