A primeira vez que assisti este filme, simplesmente o achei ridículo. Achei as piadas sem graça, bobas, absurdas. Lendo “Conversas com Woody Allen” resolvi ser um pouco mais indulgente com o filme e acho que estava num mau dia quando eu o vi pela primeira vez.
Não que o filme seja uma obra-prima, uma comédia extremamente engraçada; no entanto, deve-se considerar que se trata de um tema muito forte, tabu, realmente há cenas bem pesadas (e engraçadas) como o quadro “o que é uma perversão sexual” ou sobre o quanto são precisas as pesquisas sobre sexo. Tudo bem que o título é um best seller, mas mesmo assim, pensar que o filme esteve no cinema me faz pensar que em 1972 as pessoas estavam mais dispostas a verem tabus no cinema.
A parte mais engraçada, sem dúvida, é “o que é sodomia”. É tão absurdo, mas o ator é tão bom, que acabei ficando em estado de riso durante todo o quadro. “Todo travesti é homossexual” também é muito engraçado. Quando você trata com realismo o absurdo, se consegue cenas impagáveis.
O quadro que mais se fala no livro, “toda mulher é capaz de atingir o orgasmo?”, que foi feito como uma sátira dos filmes do Antonioni não é o mais engraçado, mas dá alguns sinais sobre alguns filmes muito sérios que virão. Aqui também o absurdo é mais engraçado que o tema.
Terminar com “como funciona uma ereção” deu um final interessante para o filme, a ideia do corpo como máquina é levada ao extremo e é uma sacada interessante, acho que esse quadro também será tratado em alguns outros filmes.
Não é um filme que não se pode deixar de ver, acho que existe o risco de assisti-lo como o vi a primeira vez. Pode vir a ser um programa divertido. Não recomendaria a ninguém, como faço propaganda de outros filmes do Woody Allen, mas acho que para um feriado de Tiradentes numa quarta-feira, foi interessante.
Não que o filme seja uma obra-prima, uma comédia extremamente engraçada; no entanto, deve-se considerar que se trata de um tema muito forte, tabu, realmente há cenas bem pesadas (e engraçadas) como o quadro “o que é uma perversão sexual” ou sobre o quanto são precisas as pesquisas sobre sexo. Tudo bem que o título é um best seller, mas mesmo assim, pensar que o filme esteve no cinema me faz pensar que em 1972 as pessoas estavam mais dispostas a verem tabus no cinema.
A parte mais engraçada, sem dúvida, é “o que é sodomia”. É tão absurdo, mas o ator é tão bom, que acabei ficando em estado de riso durante todo o quadro. “Todo travesti é homossexual” também é muito engraçado. Quando você trata com realismo o absurdo, se consegue cenas impagáveis.
O quadro que mais se fala no livro, “toda mulher é capaz de atingir o orgasmo?”, que foi feito como uma sátira dos filmes do Antonioni não é o mais engraçado, mas dá alguns sinais sobre alguns filmes muito sérios que virão. Aqui também o absurdo é mais engraçado que o tema.
Terminar com “como funciona uma ereção” deu um final interessante para o filme, a ideia do corpo como máquina é levada ao extremo e é uma sacada interessante, acho que esse quadro também será tratado em alguns outros filmes.
Não é um filme que não se pode deixar de ver, acho que existe o risco de assisti-lo como o vi a primeira vez. Pode vir a ser um programa divertido. Não recomendaria a ninguém, como faço propaganda de outros filmes do Woody Allen, mas acho que para um feriado de Tiradentes numa quarta-feira, foi interessante.
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