segunda-feira, julho 13, 2009

Feriado em Curitiba

Morria de vontade de conhecer Curitiba. Talvez isso influenciou o tanto que eu gostei de lá. Vim embora com uma sensação que poderia morar e ser feliz em Curitiba.

Cidade sem afetações, sóbria, séria, fria. Como deve ser bom viver numa cidade onde os carros dão seta para virar! E como é fácil andar por Curitiba. Estive lá em dias de chuva, mas deve ser ótimo ir aos parques, ir pra rua.

Conheci um dos bares que entrou na minha lista dos 5 mais, Stuart bar, em pleno centro, um bar antigo, com chopp bom! E você vai andando pelo centro da cidade e se sente bem, mesmo sem ter polícia por perto (não sei a cor do uniforme da Polícia do Paraná, não vi um policial sequer!).

Ok, o Museu do Niemayer é um paradigma. Quando um museu ofusca o que está dentro dele, boa coisa não é. Mas no fim, a inserção radical de um olho de vidro suavizada por curvas deixa tudo mais normal, dá a sobriedade que Brasília não tem e que duvido que Niterói tenha. Deixa a coisa com uma cara de Curitiba!

Uma observação étnica

Beto Richa deveria declarar Glória Perez persona non grata na cidade, caso contrário teremos uma novela sobre ucranianos e esse povo tão simpático, tão alegre, tão trabalhador, não merece este castigo. Cheguei em Curitiba no auge do 48º Festival Folclórico e de Etnias do Paraná. Somente um Estado bem resolvido pode chegar a um festival destes! Vi uma apresentação de danças ucranianas e adoraria ser um ucraniano! O Teatro Guaíra estava cheio. Tinha até cambista vendendo ingressos. Na platéia, me senti um ET, a comunidade ucraniana em peso aplaudindo suas tradições em ucraniano. Pena que o restaurante ucraniano era tão caro e esta era uma viagem de poucos gastos!

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