sexta-feira, maio 04, 2007

Tender is the night

Ritz

Ontem a noite resolvi brincar de rico e fui visitar meu amigo internético orkutiano na capital. Acabei num bar (um restaurante?) que achei um charme. Bebidas bonitas, pratos maravilhosos, um ambiente fantástico. Quanta gente bonita!

Foi muito bom sair pra jantar longe daqui, quando a tensão ronda o meu trabalho, minha maior fuga é sair.

Minha vontade quando sentei aqui era fazer descrição realista do lugar, mas sou romântico, lembro sensações, distorço realidades; só consigo me lembrar de um ambiente com tons vermelhos (será a framboesa da caipirinha?), com espelhos, uma luz amarela envolvente, um burburinho, risadas, gente bonita, e eu fiquei realmente feliz ali. Fiquei imaginando que queria estar ali mais vezes, com mais pessoas, com todas as pessoas, com só uma, e muitas vezes.

A brincadeira saiu cara, mas acho que valeu a pena. Volto lá mais vezes

Livre Associação

Enquanto estive no bar, não consegui parar de lembrar de Suave é a noite de F.Scott Fitzgerald. Parecia que estava no livro, não na época, não com os personagens, mas no espírito do livro. As festas, uma gente despretensiosa (existe essa palavra), uma fluidez de conversas, de idéias. Sensação que o mundo está andando rápido (tudo que é sólido se desmancha no ar).

Que essa sensação não desague na segunda guerra como foi o fim da era do Jazz, mas sim numa serenidade, talvez nem tanto autista, como de Dick Diver, o personagem principal do livro.

Trilha sonora

Beck - lembrei muito das músicas que o Hugo gravou para mim.

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